4 Agosto 2020
Grifo Balseiro fez mais de 400 km num só dia, voou a 112 km/h e atingiu uma altitude de 3 093 metros
O grifo Balseiro foi marcado com dispositivo GPS-GSM e anilhas PVC e metálica no dia 23 de julho de 2020 na Zona de Proteção Especial (ZPE) Rios Sabor e Maçãs da Rede Natura 2000, no âmbito do projeto 'Sentinelas - marcação e seguimento de grifos Gyps fulvus como ferramenta de combate ao uso ilegal de venenos em Portugal', e já revela que a sua área de prospeção de alimento e deslocação é bastante alargada. Em cinco dias de viagem, entre os dias 27 e 31 de julho, fez mais de 1 200 km, dos quais mais de 400 km num só dia e em cerca de seis horas, e atingiu uma velocidade máxima registada de 112 km/h e uma altitude máxima de 3 093 metros.
Este grifo percorreu dois países, Portugal e Espanha; dois distritos portugueses, Bragança e Guarda, e duas comunidades autónomas espanholas, Castela e Leão e Estremadura, nomeadamente as províncias de Salamanca, Cáceres e Badajoz, o que mostra que a cooperação transnacional e interregional com vista a conservação desta espécie e de outras com ecologia semelhante é fundamental.
As regiões por onde o Balseiro passou revelam a importância das áreas protegidas e classificadas para a espécie e indica que a área de atuação dos grifos do projeto Sentinelas é muito abrangente, revelando estes grande eficácia para detetar ameaças para a biodiversidade num vasto território.
Cronologia da viagem
Dia 27
Pernoitou a sul da localidade de Bruçó (Mogadouro), próximo à zona da Barragem de Aldeadávila (Salamanca), no Parque Natural do Douro Internacional (PNDI)/Parque Natural dos Arribes del Duero (PNAD), região transfronteiriça do vale do rio Douro. Seguiu viagem junto à linha de fronteira, passando entre a Reserva Natural da Serra da Malcata (RNSM) e a Serra de Gata (província de Cáceres, Estremadura, Espanha). Depois, avançou para sul, passando pela Sierra de San Pedro (Cáceres), até parar um pouco a norte de Mérida e a poucos quilómetros do Parque Natural de Cornalvo (província de Badajoz, Estremadura, Espanha), onde pernoitou.
Dia 28
Movimenta-se mais para sul, percorrendo o triângulo entre Zafra, Llerena e Fregenal de la Sierra (província de Badajoz, Estremadura, Espanha), pernoitando a norte desta última localidade, numa área de montado, perto do rio Ardila.
Dia 29
Mantém-se na mesma zona do dia anterior, definida pelo triângulo Zafra, Llerena e Fregenal de la Sierra (província de Badajoz, Estremadura, Espanha), pernoitando exatamente na mesma zona, perto do rio Ardila.
Dia 30
Continua na mesma região na província de Badajoz, agora um pouco mais a noroeste.
Dia 31
Empreende a viagem de regresso à região transfronteiriça do vale do Douro em Portugal, numa jornada de mais de 400 km, em cerca de 6h (entre as 9h50 e as 15h40), a uma velocidade média de aproximadamente 70 km/h.
Este grifo percorreu dois países, Portugal e Espanha; dois distritos portugueses, Bragança e Guarda, e duas comunidades autónomas espanholas, Castela e Leão e Estremadura, nomeadamente as províncias de Salamanca, Cáceres e Badajoz, o que mostra que a cooperação transnacional e interregional com vista a conservação desta espécie e de outras com ecologia semelhante é fundamental.
As regiões por onde o Balseiro passou revelam a importância das áreas protegidas e classificadas para a espécie e indica que a área de atuação dos grifos do projeto Sentinelas é muito abrangente, revelando estes grande eficácia para detetar ameaças para a biodiversidade num vasto território.
Cronologia da viagem
Dia 27
Pernoitou a sul da localidade de Bruçó (Mogadouro), próximo à zona da Barragem de Aldeadávila (Salamanca), no Parque Natural do Douro Internacional (PNDI)/Parque Natural dos Arribes del Duero (PNAD), região transfronteiriça do vale do rio Douro. Seguiu viagem junto à linha de fronteira, passando entre a Reserva Natural da Serra da Malcata (RNSM) e a Serra de Gata (província de Cáceres, Estremadura, Espanha). Depois, avançou para sul, passando pela Sierra de San Pedro (Cáceres), até parar um pouco a norte de Mérida e a poucos quilómetros do Parque Natural de Cornalvo (província de Badajoz, Estremadura, Espanha), onde pernoitou.
Dia 28
Movimenta-se mais para sul, percorrendo o triângulo entre Zafra, Llerena e Fregenal de la Sierra (província de Badajoz, Estremadura, Espanha), pernoitando a norte desta última localidade, numa área de montado, perto do rio Ardila.
Dia 29
Mantém-se na mesma zona do dia anterior, definida pelo triângulo Zafra, Llerena e Fregenal de la Sierra (província de Badajoz, Estremadura, Espanha), pernoitando exatamente na mesma zona, perto do rio Ardila.
Dia 30
Continua na mesma região na província de Badajoz, agora um pouco mais a noroeste.
Dia 31
Empreende a viagem de regresso à região transfronteiriça do vale do Douro em Portugal, numa jornada de mais de 400 km, em cerca de 6h (entre as 9h50 e as 15h40), a uma velocidade média de aproximadamente 70 km/h.